A justiça, verdade e memória

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O número 252 dos Cadernos IHU Ideias, publicação quinzenal do Instituto Humanitas Unisinos (IHU), apresenta artigo Carlos Frederico Guazzelli, da Escola Superior da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul.

Carlos Frederico recorda a ocorrência de inúmeras e graves violações aos direitos humanos que foram cometidas durante o período da ditadura brasileira implantada com o golpe cívico-militar de 1º abril de 1964. Afirma que, “a partir dos dados consolidados da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, pode-se afirmar que mais de 60.000 pessoas foram sequestradas, presas ilegalmente, torturadas e, até mesmo, mortas e desaparecidas – além de cassadas, demitidas, perseguidas e exiladas”.

A exigência de manter presente a memória das vítimas e fazer justiça aos crimes cometidos fizeram com que fossem criadas as Comissões da Verdade. No Rio Grande do Sul, conforme destaca o autor, “[…] a Comissão Estadual da Verdade foi criada para auxiliar a Comissão Nacional da Verdade a apurar as violências praticadas, pelos agentes do sistema repressivo da ditadura militar, no território gaúcho, ou mesmo fora dele, mas contra seus naturais, no período entre 1961 e 1988”.

O documento A justiça, verdade e memória: Comissão Estadual da Verdade dispõe-se a apresentar as principais apurações e resultados das ações promovidas pela Comissão. A Comissão Estadual da Verdade do Rio Grande do Sul atuou entre setembro de 2012 e dezembro de 2014.

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