De vida, violência e cidadania
Silvia Aparecida de Miranda foi mais uma das vítimas da maior estupidez humana: a agressão e violência física. Na sua condição de mulher, mãe, líder comunitária e agente de saúde, Sílvia sempre transformou sua sensibilidade em trabalho a favor dos outros. A compaixão para com o sofrimento alheio fez dela uma mulher corajosa na defesa da vida, da liberdade e da dignidade humana. Sílvia, como tantas outras mulheres, teve uma vida sofrida para construir a sua dignidade e a dignidade de sua família e acreditava que as respostas para as soluções dos problemas seus e da humanidade estavam na convivência e na relação comunitária. Ela não tinha dia e nem hora para ajudar os outros.
Ser professor, por ofício
É muito natural que um filho aprenda a trabalhar ajudando o pai, com este a seu lado. Há muitas profissões e ofícios – digníssimos...
De paciente paciência
Na condição de “pacientes”, somos desafiados a compreender que a vida tem seu ritmo e seu tempo. Não adianta reclamar, gritar, indignar-se. Fragilizados, a ação da qual resultará a recuperação da saúde ou a reparação de um problema físico ou mental não depende mais só da gente, mas depende da ação de outros. Ao “paciente”, resta a confiança no trabalho dos profissionais da saúde. E ter esperança e confiança, que se sustentam na “paciente paciência”.
Eleições Municipais, saúde e discriminação regional
As democracias representativas, caracterizadas pela participação através do mecanismo o voto, são limitadas e insuficientes diante do desafio de exercermos a participação de forma permanente. Votar em representantes, herança da modernidade, pode obstaculizar o exercício permanente do direito à participação social. No entanto, mesmo que se reconheça esse limite, a democracia representativa vige atualmente no Brasil e pode ganhar em intensidade e qualidade a depender do próprio envolvimento da sociedade. Ela deve atentar para as propostas dos candidatos, partidos e coligações no período eleitoral e participar ativamente do debate público sobre o futuro da sua cidade.
De amizade, amor e afetos
Nossa civilização “encaixotou” o afeto. Sim, logo o afeto que nos estimula a criarmos as condições para nossa plena realização humana. O ser humano é um ser em construção e que, por isso mesmo, demanda e exige investimentos afetivos a vida toda. O cuidado, como algo essencial e que constitui a nossa condição humana, deve ser resgatado se quisermos devolver à humanidade o verdadeiro sentido de sua existência.
De liberdade, democracia e voto
As eleições municipais caracterizam-se por uma disputa densa, acirrada e mais controlada pelos agentes da política. A relação estabelecida entre candidatos e eleitores quase...
O amor de nossas mães
Escrever sobre o amor de nossas mães é um grande desafio. O amor materno é sempre sagrado, capaz de abarcar as dimensões humanas mais ricas e contraditórias. Sua pureza se confunde com “amor radical”, nem sempre compreendido por sua incondicional capacidade de perdoar, de re-atar, de re-considerar, de re-aprender a viver do jeito que é possível, apesar dos pesares.
Ditadura nunca mais: por quê?
A história brasileira é marcada por longos períodos de exceção vividos sob ditaduras civis-militares e por breves períodos democráticos. O atual período democrático é...