Amazônias em tempos contemporâneos

0

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) vem há algum tempo tentando iniciar uma coleção de paradidáticos, pois a produção antropológica no Brasil, ainda fica demasiadamente encerrada nas universidades, especialmente pela necessidade de formação de novos antropólogos na graduação e de complementação dos formados em nível de pós-graduação. Entretanto, desde a formação de indigenistas para a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), ainda nos anos 70 do século passado, à formação em nível de aperfeiçoamento e especialização presencial e a distância de professores da rede pública e particular, vem crescendo a demanda por material acessível aos profissionais que se dedicam à formação em nível fundamental e médio.

Acesse o documento aqui.

A comunicação sobre o que fazem os antropólogos – em universidades, institutos de pesquisa e demais instituições públicas – direcionada ao grande público, sobretudo como forma de prestação de contas a respeito da necessidade de tornar o Brasil respeitoso com a diversidade e plural, especialmente quando se trata de Amazônias, é imperiosa. É com satisfação que a ABA reuniu autores/as que pelos trabalhos que desenvolvem podem dizer desde a Amazônia brasileira, trabalhando na e pela região, apresentando as diversidades que integram politicamente o contexto.

Esta publicação foi viabilizado pelo projeto Patrimônio, Diversidade Sociocultural, Direitos Humanos e Políticas Públicas na Amazônia Contemporânea realizado em cooperação entre o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional (MN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), cujos participante e coordenadoras se dispuseram a submeter e publicar pelo selo ABA rico material sobre as diversidades e em diálogo com lideranças indígenas, interlocução frutífera que, espera-se, continue no futuro incluindo novos interlocutores.

Deixe um comentário