Atividade de formação de lideranças comunitárias se inicia no sábado (16/09) e se estende até maio de 2024, com encontros quinzenais realizados no auditório da UFFS Passo Fundo
Capacitar lideranças comunitárias para atuarem na defesa e na promoção dos direitos junto às comunidades nas quais residem: é com esse objetivo central que a Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (CDHPF), por meio da Escola Popular em Direitos Humanos, promove, entre setembro de 2023 e maio de 2024, a segunda edição do curso de Agentes Defensores dos Direitos Humanos.
A atividade formativa é desenvolvida pela CDHPF em parceria com entidades, movimentos sociais e organizações populares do município. Na primeira edição, realizada entre 2018 e 2019, 35 lideranças comunitárias foram formadas. Já na edição deste ano, mais 40 pessoas devem ser capacitadas para atuarem nas comunidades da periferia urbana de Passo Fundo.
A formação busca promover a sensibilização da comunidade em geral para a percepção das violações e para a necessidade da defesa e promoção dos direitos humanos em situações concretas. Para isso, o curso conta com um cronograma de aulas e atividades diversas que contemplam temas como elementos conjunturais para compreender as origens e organização da sociedade brasileira e passo-fundense; concepção, características e história dos Direitos Humanos; elementos de economia e de política; intersecção entre marcadores sociais como gênero/sexualidade, raça/etnia e classe; metodologia de trabalho popular, entre outros.
A proposta é de que, para cada encontro teórico promovido, uma atividade de multiplicação seja realizada pelos agentes, a fim de que o conhecimento adquirido seja compartilhado com a comunidade e utilizado como instrumento de emancipação e efetivação de direitos.
Conforme destaca a coordenadora da CDHPF, Luciane Zanella, a iniciativa cria espaços para refletir e conhecer os direitos humanos, a fim de construir uma sociedade mais justa, igualitária e democrática. “Com o curso, as e os agentes participarão de momentos formativos e serão sujeitos de direitos humanos em suas comunidades. Assim, passarão a promover a organização e a luta, a fim de exigir dos órgãos públicos e das instituições privadas o cumprimento de suas responsabilidades com os direitos coletivos e individuais, contribuindo com a construção de um mundo onde os direitos fundamentais de todas e todos sejam respeitados, combatendo abusos de poder e discriminações”, destaca a coordenadora.
Mais informações, com Luciane pelo telefone (54) 99969-3279.