Dirigido por Mariana Oliva e Renata Terra, “Piripkura” recebeu o prêmio de Direitos Humanos do Festival Internacional de Documentários de Amsterdã. A premiação do júri do evento holandês rendeu US$ 25 mil para a produção do longa nacional. As informações são do site da Variety.
“Piripkura” acompanha os únicos dois sobreviventes do povo indígena Piripkura que estão vivendo em uma área protegida bem no centro da floresta amazônica. Cercados por fazendas, eles vivem com um machado velho e uma pequena tocha acesa pela última vez em 1998. Para que a área continue sob proteção, a cada dois anos uma expedição vai ao local assegurar que os dois estão vivos.
Segundo o júri do festival, o filme possui como uma das maiores qualidades a grande quantidade de temas abordados. “Com esta história pungente e excepcional, as cineastas abordam uma ampla gama de questões que devem ser importantes na agenda internacional de direitos humanos. A qualidade fílmica deste documentário nos levou a dar o Prêmio Direitos Humanos de Amsterdã para ‘Piripkura”, informou, em comunicado, os jurados.
A diretora Mariana Oliva afirmou que está em negociações para fazer o lançamento de “Piripkura” nos cinemas brasileiros. Em entrevista para a Variety, ela ainda falou sobre a necessidade de debater a temática pelo alto conservadorismo do atual Congresso brasileiro que favorecendo a invasão ao território indígena.