O Prêmio João Canuto 2017 contará com um pocket show com os cantores Rafael Erê, Simone Mazzer e a cantora transgênero Valéria Houston, além do Trio das Quartas, formado pelo cartunista Aroeira. Haverá o lançamento do livro “Direitos Humanos no Brasil 2017” e todos os participantes receberão de presente um exemplar.
Dentre os 08 (oito) premiados da noite, sendo o troféu uma mão articulada pintada pelos membros do MhuD, estão importantes instituições como o MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens, com representatividade nacional, que tem militado principalmente em favor das famílias devastadas pelo crime do rompimento da barreira da SAMARCO, em Mariana-MG, além da ONG Justiça Global, importante na proteção aos direitos humanos, reconhecida internacionalmente, e parceira frequente do MhuD em muitas militâncias.
O advogado Dr José Vargas Junior, defensor das famílias das vítimas da chacina de Pau D’Arco, no Pará, também será um dos premiados. Ele está sendo ameaçado e procurado, por isso está foragido com a família.
Silvero Pereira, ator e dramaturgo cearense, o Nonato e Elis Miranda da novela “A Força do Querer” recebe o prêmio por sua voz em prol da causa LGBT, primeira vez que o MhuD premia alguém desta militância.
As escritoras Conceição Evaristo, premiada com relevante defesa no tema antirracismo e Vera Malaguti, com importantes livros sobre criminologia também serão agraciadas.
Xavier Jean Marie Plassat, da Comissão Pastoral da Terra recebe o Prêmio João Canuto por sua relevante atuação no combate ao trabalho escravo.
Dadá Borari e sua liderança indígena vem do Pará para fechar a noite com os prêmios entregues por Bete Mendes, Carla Marins, Cristina Pereira, Dira Paes, Letícia Sabatella, Osmar Prado, Sergio Marone e Van Furlanetti, que também assina a coordenação geral e direção artística do Prêmio.
In memorian, Vic Mulitello e Bruno Cattoni, que nos deixaram neste ano, receberão uma justa homenageam.
O MhuD – Movimento Humanos Direitos tem como sua presidente a atriz Camila Pitanga.
