Ö tipo de desenvolvimento que temos hoje produz o aquecimento global, provoca sérias mudanças climáticas e acabará tornando inviável a vida na Terra: continuamos destruindo boa parte de nossas florestas, nossa água doce está sendo sobreutilizada e poluída pela ausência de saneamento, pelos herbicidas e pesticidas, por diversas substâncias químicas e nossos alimentos são cada vez mais envenenados pelos agrotóxicos. Por isso, a aposta na iniciativa de divulgar projetos e práticas alternativas.
Acesse o Banco de Práticas Alternativas aqui.
A principal fonte de energia utilizada pelos seres humanos é, há mais de duzentos anos, constituída por combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás). São causadores do aquecimento global, poluentes e prejudiciais à saúde humana.
O modelo de desenvolvimento dominante, que implica produzir e consumir sem cessar, desconsidera os limites da natureza e é a causa principal da degradação das condições ambientais que nos permitem viver.
Um outro tipo de desenvolvimento é possível
É, portanto, urgente buscar um outro tipo de desenvolvimento que nos permita produzir aquilo de que necessitamos, respeitando os limites naturais e garantindo os ecossistemas. Isto não é uma utopia, é possível. E não são apenas ideias: existem já inúmeras iniciativas em diferentes áreas que comprovam que podemos fazer diferente, gerando uma qualidade de vida melhor.
É possível produzir alimentos sem agrotóxicos, sem transgênicos, saudáveis: é isso que faz a agroecologia, praticada em diversos lugares do país. É possível gerar energia sem utilizar combustíveis fósseis, como tem sido demonstrado em inúmeras práticas que utilizam a energia solar. Existem experiências de rios que tinham secado e foram recuperados, por causa de medidas tomadas em conjunto pelas comunidades ribeirinhas.
Muitas coisas consideradas impossíveis estão ocorrendo hoje, provando que podemos viver de outra maneira – e melhor – do que estamos vivendo hoje.
O objetivo deste banco de dados é mostrar várias destas práticas, de modo que sejam conhecidas e também que suscitem outras práticas inspiradas nelas e, sobretudo, que elas se tornem políticas públicas, que ajudem a superar aquelas que contribuem para a depredação da natureza e a destruição da vida.