CDHPF participa de nova edição de cartilha sobre direitos humanos da Cese

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A Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE) reedita a publicação “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, durante a Roda de Diálogo “A agenda dos direitos humanos no Brasil e os desafios da cooperação entre parceiros locais, nacionais e internacionais”, no Fórum Social Mundial. O livreto histórico e mais conhecido da CESE traz uma Edição Comemorativa de 70 anos da Declaração, tendo como texto-base a Declaração Universal dos Direitos Humanos e artigos dois Pactos, o Pacto Internacional Sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, referenciados por textos bíblicos.

A nova edição traz uma nova ilustração e conta com a parceria do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil, no apoio para elaboração da publicação. O coordenador da CDHPF, professor Paulo César Carbonari, e o associado Eneias da Rosa participaram da revisão representando a Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil.

A CESE já fez circular mais de dois milhões de exemplares por todo o País. Sua distribuição é voltada para toda a sociedade, desde movimentos sociais e organizações populares, até escolas e universidades. “O tamanho do sucesso editorial tem a ver com a sua qualidade, mas também com as demandas que não param na sociedade”, afirma José Carlos Zanetti, assessor de Projetos e Formação da CESE. Para ele, este livro é fundamental não só para CESE e as organizações que ajudaram na sua elaboração, mas especialmente, para os indivíduos que têm seus direitos violados: “Há uma necessidade reinterpretação desses direitos, que vão desde a imposição de acessar ao mercado para ter o direito básico, potencializado pelo neoliberalismo, até as reformas que estão em curso.”. Sônia Mota, diretora Executiva da CESE, diz que diante tantas violações de direitos e de um estado de exceção que estamos vivendo, outra vez se faz necessário recolocar a cartilha: “Valeu a pena todo o tempo dedicado para revisão e atualização dessa publicação. Façam dela um livro de cabeceira, de bolso, de luta”.

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