Conforme reportagem local veiculada nesta segunda, 15 de maio, soluções para o problema de violação ao direito humano de morar dignamente continuam distantes. Paulo Cirne, promotor de justiça, destacou a importância de trabalho efetivo em políticas públicas de habitação. Destacou que o Ministério Público tem o papel de fiscalizar e fomentar uma política habitacional que atenda às necessidades que Passo Fundo vive.
No trecho de trilhos que passam pela cidade, são mais de 1500 famílias residindo em condições inadequadas. No entanto, o problema de falta de habitação em Passo Fundo não se restringe ao beira-trilhos, fazendo-se presente em outras áreas do município.
Estudos preliminares apontam que, em Passo Fundo, faltem cerca de 10.000 residências para atender a demanda da parcela da população que hoje vive em áreas irregulares e em condições inadequadas.
Paulo César Carbonari, coordenador da CDHPF, reiterou que a responsabilidade primeira é da prefeitura municipal que precisa construir uma política habitacional que atenda essas populações.
Segundo o secretário de habitação de Passo Fundo, Paulo César Caletti, medidas estão sendo tomadas junto a outros órgãos, como a Caixa Econômica Federal, para que se encontrem alternativas à falta de habitação.